Concurso público federal unificado deve ser realizado em fevereiro de 2024

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Em fevereiro do próximo ano, o governo federal tem planos de conduzir o Concurso Nacional Unificado, um processo singular para preencher cerca de 8 mil posições disponíveis em vários ministérios e órgãos públicos. Ao invés de cada entidade realizar seu próprio processo de seleção, a ideia é centralizar em uma avaliação que ocorrerá em 179 cidades brasileiras.

Essa proposta, originária do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, visa acelerar a contratação e revitalizar a estrutura dos órgãos federais, que sofreram uma redução de 73 mil servidores nos últimos seis anos.

Inspirado pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Concurso Nacional Unificado busca ampliar a representatividade e diversidade dentro do funcionalismo público. O secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão, José Celso Cardoso Jr., ressalta:

“Quanto mais o perfil do servidor estiver alinhado com o perfil da população, melhor para o governo. Quanto mais essa burocracia for representativa do coletivo da nação, as políticas públicas também serão mais representativas”.

No entanto, a descentralização das provas não determina a localização de trabalho dos servidores aprovados. A maioria das posições está em Brasília, mas há oportunidades em outras localidades. A decisão será tomada após a seleção.

Já a organização do concurso ficará a cargo de uma coordenação composta por diferentes entidades, incluindo o Ministério da Gestão e da Inovação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Advocacia-Geral da União (AGU).

Vagas

As áreas de atuação a serem escolhidas são: administração e finanças (580 vagas); setores econômicos, infraestrutura e regulação (1.015 vagas); agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário (1.040 vagas); educação, ciência, tecnologia e inovação (1.194 vagas); políticas sociais, Justiça e saúde (1.470 vagas); trabalho e Previdência (940 vagas); dados, tecnologia e informação Pública (895 vagas), além do nível intermediário (692 vagas).

Texto: José Magno
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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