VISITA TÉCNICA – Deputados estaduais visitam estrutura e fiscalizam condições de animais do Jockey Club de Boa Vista

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Os deputados Armando Neto (PL) e Marcinho Belota (PRTB) foram até o Jockey Club de Boa Vista, nesta sexta-feira (29), para verificar as reais condições e estrutura de algumas cocheiras onde vivem cavalos de grande e pequeno porte. A visita ocorreu um dia após a audiência pública sediada na ALE-RR sobre a situação da área, quando também foram ouvidas denúncias de que alguns animais estariam sofrendo maus-tratos.

Acompanhados de alguns sócios e veterinários, os parlamentares percorreram algumas baias onde foi possível constatar tanto situações de abandono e estruturas deterioradas quanto instalações apropriadas e de acordo com o exigido pela Justiça para manutenção dos bichos.

O objetivo da visita, conforme o deputado Armando Neto, é formular um relatório que auxiliará os donos e locatários a conseguirem um maior prazo para readequação de paddocks, entre outros.

“Observamos cocheiras, ouvimos sócios e moradores e vimos a realidade do Jockey. Encontramos situações organizadas, sim, como apoio de farmácia, veterinários, cavalos em bom estado, mas tem cocheiras abandonadas ou demolidas. Passado esse momento, vamos fechar um relatório com o que foi apurado e faremos os encaminhamentos devidos a todos os órgãos competentes”, informou.

O deputado Marcinho Belota já havia ido ao local, após receber denúncias de maus-tratos, e fez o resgate de alguns cavalos. De acordo com ele, até o momento, ninguém o procurou para buscar os animais, que receberam a assistência necessária.

“Estamos aguardando os donos para devolução. Esses animais estão sendo bem cuidados, estão em uma fazenda. Graças a Deus, apareceram várias pessoas querendo ajudar e dar um lar temporário para esses animais, até que tudo seja resolvido na Justiça”, detalhou.

Atualmente, a área segue totalmente interditada, devido às irregularidades sanitárias e de saúde. Por esse motivo, mais de 200 cavalos devem ser remanejados para outro espaço, conforme determinado, se não houver as adequações exigidas pela Justiça.

Conforme a sócia-fundadora do Jockey, Kika Santos, várias pessoas foram pegas de surpresa, pois o atual presidente não os notificou sobre o prazo para os reajustes.

“A gente busca e solicita que o Ministério Público nos dê um tempo maior. Só temos 30 dias para sair daqui. Por mais que eu tenha começado a minha cocheira, ainda há coisas que têm que ser ajustadas, a despesa é grande, os tratos também, e a gente precisa de um pouco mais de tempo, e garantimos que vamos deixar o Jockey de acordo com a vigilância sanitária e todas as exigências dos órgãos de saúde”, concluiu.

Texto: Suzanne Oliveira
Foto: Jader Souza

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