Em defesa do governador Antonio Denarium (Progressistas), com julgamento marcado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para noite desta terça-feira (13), o deputado e líder da bancada governista da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Coronel Chagas (PRTB), usou a tribuna para apresentar uma espécie de diagnóstico sobre como era o Estado antes da gestão de Denarium e como se encontra depois das eleições de 2019.
“Os autores da ação são os que foram derrotados nas eleições de 2022. Denarium foi eleito em 2018 e reeleito em 2022 e ganhou a eleição de forma inquestionável em todos os municípios. Essa tentativa nada mais é do que a oposição querer levar no tapetão, mudar a vontade popular, e isso só traz prejuízos, insegurança política, em todos os aspectos, atrapalha a economia, afugenta investidores e causa desemprego”, citou o parlamentar durante o discurso na tribuna do Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas.
Além de Denarium, Coronel Chagas relembrou que outros governadores passaram pela mesma situação, como Flamarion Portela (2002), Ottomar Pinto (2006), Anchieta Júnior (2010), Suely Campos (2014). “Em 2018, Antonio Denarium também enfrentou diversas ações. Ele ganhou e fez uma campanha limpa”, enfatizou Chagas. “Isso faz parte do processo, infelizmente, mas traz insegurança”.
Coronel Chagas resgatou situações vivenciadas em Roraima até 2018, ano em que Antonio Denarium assumiu o Estado por intermédio de uma intervenção federal. “Roraima era terra arrasada, salários atrasados de quatro a cinco meses, greve de servidores, o duodécimo dos Poderes, inclusive da Assembleia, do MP, da DPE, TCE, tinham que ingressar na Justiça para garantir o duodécimo”, complementou, citando ainda as fugas e rebeliões no sistema prisional, chacinas e tentativa do domínio do crime organizado.
O parlamentar falou também sobre o atraso no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), vicinais intrafegáveis, insegurança na terra por falta de documentos e prejuízo aos produtores.
“Ele arrumou a casa, consertou as questões, colocou o salário dos servidores em dia, pagou os empresários, o orçamento anual de 2019 era de R$ 3,5 bi e a dívida era de R$ 7 bi, hoje é bem menor, não chega a 35% do orçamento do Estado e isso é fruto de muito trabalho”, defendeu o parlamentar. Ainda conforme ele, “Roraima está no caminho certo, está dando certo”.
Segundo Chagas, nessa gestão, houve mais investimentos e exportação de produtos e o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu, e houve concurso público nas áreas da segurança pública, saúde e educação.
Os deputados Marcelo Cabral (Cidadania) e Aurelina Medeiros (Progressistas) contribuíram com o discurso do colega de parlamento. “O governador tem feito um resgate do agro, do servidor público. Não vi nenhum governo que teve o respeito, a coragem, a vontade em ver o Estado crescer, gerando mais empregos, mais renda”, disse Cabral.
“O Estado voltou e se firmou numa roda de crescimento”, acrescentou Aurelina.
Texto: Yasmin Guedes Esbell
Foto: Jader Souza e Eduardo Andrade