Alterações no microbioma intestinal podem estar ligadas ao autismo, indica estudo

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Componentes bacterianos e não bacterianos do microbioma intestinal podem estar associados ao transtorno do espectro autista (TEA) em crianças, conforme revela um novo estudo publicado na Nature Microbiology na segunda-feira (8). A pesquisa sugere que esses componentes podem contribuir para aprimorar o diagnóstico do transtorno.

O microbioma intestinal, que consiste no conjunto de genes de microrganismos como fungos, bactérias, protozoários e vírus presentes no intestino humano, faz parte da microbiota intestinal. Este sistema desempenha um papel crucial na digestão, síntese de vitaminas e produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina.

Pesquisas anteriores já exploraram a conexão entre o microbioma intestinal e o autismo, mas não se concentraram especificamente em mudanças na composição bacteriana em indivíduos com o transtorno, comparados a pessoas neurotípicas. Até então, não estava claro se outros componentes do microbioma, como arqueias, fungos, vírus e genes, também são alterados em pessoas com autismo.

Fonte: FolhaBV

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